NIGÉRIA: Guerra civil religiosa?
Ataques islamitas a uma igreja e uma violenta reação de jovens cristãos indicam grandes evidências de que a Nigéria está, mais uma vez, enfrentando uma guerra civil religiosa.
Até agora as autoridades não foram capazes de conter essa onda de agressões, sendo que, em alguns casos, até mesmo funcionários do governo estão agindo influenciados por suas crenças religiosas. Quanto aos cristãos, há um sentimento de espírito revoltado e uma luta entre revidar ou seguir os mandamentos de Jesus quando Ele aconselha a dar a outra face.
No domingo, 11 de março, homens-bomba se aproximaram de uma igreja enquanto acontecia o culto das 10h30. Um policial que fazia a segurança do local, desconfiado, atirou nos pneus do carro obrigando uma ação antecipada dos criminosos. A bomba foi acionada mais longe da igreja, matando nove pessoas. Caso o policial não tivesse agido, o tamanho da tragédia teria sido muito maior.
Muçulmanos da seita Boko Haram reivindicaram a autoria do atentado, dizendo ter sido uma ação para vingar assassinatos de muçulmanos. “Nós atacamos lá simplesmente por ser uma igreja e nós podemos decidir ainda atacar qualquer outra igreja”, disse o porta-voz Abu Qaqa à agência de notícias United Press International (UPI). “Nós estamos apenas começando”. O grupo também reivindicou a responsabilidade por outro atentado acontecido duas semanas antes à outra igreja protestante, bem como vários outros atentados em torno da região no dia de Natal.
Em resposta, autoridades policiais disseram que vários jovens cristãos começaram a realizar manifestações que acabaram em violência. A polícia responsabiliza estes jovens pela morte de 10 pessoas, mas um colaborador da VdM no país afirma que essas mortes foram causadas pelos próprios policiais e não pelos manifestantes cristãos.
Na explosão do dia 11 de março, o colaborador da VdM, quando soube do atentado, dirigiu-se para lá a fim de prestar ajuda e solidariedade. Segundo relatos dele, os jovens da igreja fizeram uma barricada para averiguar se outros carros ofereciam riscos às pessoas que prestavam socorro. Um dos jovens lhe disse que as autoridades muçulmanas mataram cerca de 50 e alegaram depois que essas vítimas eram muçulmanos mortos por jovens cristãos.
Ao observar a cena, o colaborador da VdM disse que, na cena da explosão, havia muitos sinais de tiros e balas de arma de fogo espalhadas pelo local. Mais tarde ele foi até o hospital onde estavam às vítimas do ataque e lá ele encontrou muitos cristãos feridos a bala. “Os atentados suicidas recebem apoio e ajuda do exército nigeriano, pois eles são leais ao movimento jihad. O comandante da Força Especial é muçulmano e, desde que ele assumiu o posto, não há paz na cidade”, afirma nosso colaborador.
Fonte: A Voz dos Mártires -
Portal IEVCA
Pastor é libertado após ficar 13 anos preso
por pregar o Evangelho
No dia 2 de fevereiro desse ano as autoridades de Laos libertaram da prisão o pastor Bounchan Kanthavong, que estava preso desde 1999, condenado a 12 anos de prisão sob a acusação de traição contra o país e de ir contra a segurança nacional. As acusações contra o pastor se deram por causa de seu trabalho missionário no país.
De acordo com a Portas Abertas, Kanthavong se converteu ao cristianismo em 1997 durante uma viagem de negócios, e depois disso começou a contar seu testemunho para as pessoas que entravam em sua loja, o que o levou a ser acusado de traição. Estima-se que o testemunho do pastor tenha levado mais de 70 pessoas a aceitarem a Cristo.
Durante o tempo em que ficou preso Kanthavong, que é casado e tem cinco filhos, ficou com a saúde debilitada. Durante seu cárcere sua esposa assumiu a liderança da comunidade cristã, que cresceu ainda mais nessa época.
Fonte: Diário Gospel
Portal IEVCA
Cristãos de países muçulmanos têm cuidado ao praticar sua fé, e o cuidado aumenta durante o mês de ramadã. É um momento especial do ano, quando os muçulmanos jejuam do nascer ao pôr do sol
Em Bangladesh, a maioria dos restaurantes fecha durante o dia, em estrita observância à prática do ramadã. É o que conta Sarah, uma cristã de 34 anos que vive em Dacca, capital do país. Ela teve seu nome alterado para preservar sua identidade.
"Durante este mês, é ofensivo comer ou beber na frente de um muçulmano. Trabalhei certa vez em uma organização sem fins lucrativos, e meus colegas traziam comida de casa porque a lanchonete fechava durante o ramadã. Eles comiam escondido. Eu não fazia isso. Creio que se juntar aos muçulmanos em seu jejum mostra mais de Cristo para eles”, conta Sarah.
O ramadã celebra o momento na história do islamismo em que o profeta Maomé, aos 40 anos de idade, recebe uma série de mensagens por intermédio do anjo Gabriel, durante um mês. Essas revelações, mais tarde, originaram o Alcorão, o livro mais sagrado do islamismo.
"Os muçulmanos tratam o ramadã com reverência", compartilha Sarah, "e eles tendem a ser mais sérios e sensíveis quanto às crenças e práticas islâmicas. Assim, durante o ramadã, nós [cristãos] precisamos ter mais cuidado ao realizar atividades em nossa igreja, especialmente ao fazer seminários, treinamentos e outras atividades".
Os ex-muçulmanos em Bangladesh são especialmente cauteloso durante o ramadã. Considerados apóstatas, os ex-muçulmanos são frequentemente expulsos de suas comunidades, renegados e desprezados por suas famílias, e até mesmo ameaçado de morte.
Cinco por cento do de 1,36 milhão de cristãos bengaleses são ex-muçulmanos. Eles são legalmente livres para praticar sua fé, mas devem fazê-lo com sensibilidade à comunidade muçulmana.
Motivos de oração:
Perseguidos em todos os lugares por amor a Cristo |
Escrito por Ev. Ailton Henrique | |
Ter, 17 de Julho de 2012 00:00 | |
TurcomenistãoOs cristãos são presos e multados. Casas e locais de culto sem registro são invadidos pela polícia. Apesar de tudo isso, a Igreja continua a crescer A Igreja e a Perseguição Religiosa A Igreja Como na maior parte do continente asiático, o cristianismo difundiu-se no Turcomenistão por meio da Igreja Apostólica do Oriente, mas foi praticamente erradicado pelos exércitos de Tamerlão (o último grande conquistador da Ásia Central), que conquistaram a região e fizeram do islamismo a religião dominante. As primeiras conversões de turcomanos aconteceram na década de 1990, pelo testemunho da Igreja protestante russa e pelo trabalho missionário. No início, os pequenos grupos de crentes foram formados como uma extensão da Igreja russa, mas logo estabeleceram sua própria identidade cultural. O grau inicial de liberdade no país logo foi reduzido, e o governo começou a pressionar os cristãos. Muitos cristãos russos deixaram o país por causa do agravamento da situação e, assim, a Igreja ortodoxa sofreu perdas significativas. Grande parte dos cristãos turcomanos mantém sua identidade religiosa em sigilo. A Perseguição A história da Igreja no Turcomenistão foi marcada por mártires no passado, mas atualmente há certa liberdade para a evangelização. Ainda assim, é comum que os cristãos sejam hostilizados pelos muçulmanos e enfrentem muitas restrições por parte do governo. A maior parte dos templos das igrejas protestantes foi demolida na década de 1990. Da mesma forma, é proibido publicar e distribuir livros cristãos. A importação desse material é censurada, sendo necessário ter uma aprovação do Comitê de Assuntos Religiosos para cada item. Não pode haver Sociedade Bíblica no país, nem livrarias cristãs. Além disso, as leis proíbem qualquer tipo de trabalho missionário ou proselitista, principalmente com os muçulmanos. Embora oficialmente o governo não favoreça nenhum grupo religioso, tem financiado a construção de mesquitas pelo país. Autoridades, clérigos e a sociedade pressionam os convertidos a voltarem ao islã. Isso ocorre de forma mais intensa na zona rural. Abandonar o islamismo significa negar a identidade turcomana. Assim, aqueles que trocam o islã e se tornam cristãos são acusados de trair a "fé de seus antepassados". História e Política O Turcomenistão situa-se na Ásia Central, às margens do Mar Cáspio, entre o Irã e o Cazaquistão. Desertos planos dominam quase todo o território turcomano, mas há a presença de montanhas ao sul do país. O nome do país significa “lar dos turcomanos”. Há também a hipótese de que seu nome faça referência a uma conversão em massa de 200 mil nativos ao islamismo no século X e, por isso, teriam recebido o titulo de Turk Iman, que significa “povo de fé ou de fé forte”. Na antiguidade, muitos impérios dominaram as terras do atual Turcomenistão, como o Império Persa, Alexandre, o Grande, persas sassânidas, seljúcidas (século 12) e Genghis Khan (século 13). Nos séculos VII e VIII, a Ásia Central foi invadida pelos árabes muçulmanos e desde então o país passou por um processo de islamização. Os primeiros habitantes do país foram as tribos nômades turcas, que migraram da região do atual Cazaquistão a partir do século X. O Império Russo começou a se expandir no século XVIII, passando a conquistar territórios da Ásia Central e da Europa Oriental. Em 1925 o país se tornou parte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e permaneceu sob o poder dos comunistas até 1990. O Turcomenistão se tornou um país independente em 22 de agosto de 1990. Desde então, o país só teve dois presidentes no poder: Niyazov, que governou de 1990 a 2006 e seu substituto, Kurbanguly Berdymukhamedov. O atual governo é, em tese, uma República Presidencialista, mas na prática é um Regime Presidencial Autoritário com os poderes concentrados na pessoa do presidente. População O povo turcomano se formou durante o período de domínio seljúcida, a partir da miscigenação de turcos oguzos com tribos nômades locais. Um grande número de turcomanos migrou para o Iraque ao longo da história; hoje, estima-se que haja mais de 4 milhões deles no norte do Iraque. Os principais grupos étnicos do país são os turcomanos, os uzbeques e os russos. Economia A economia do Turcomenistão é predominantemente agrícola: a agricultura é responsável por quase metade do produto interno bruto (PIB). O país conta com ricos depósitos de petróleo, gás natural, potássio, enxofre e sais. A produção industrial do país é amplamente dominada pelos setores de processamento de combustível e de algodão. Os principais setores da economia são controlados pelo Estado. Fontes Portas Abertas |